domingo, 14 de outubro de 2012

Esta Chegando a safra do Cajuí

         Embora  o clima esteja cada vez mais quente e mesmo em meio as queimadas a natureza fala mais alto  e já esta chegando a safra do CAJUÍ, uma frutinha nativa que infelizmente não é muito aproveitada por aqui .
        Sua safra é em novembro, mas já é possível encontrar frutos precoces.










O cajuí (Anacardium humile) pertence à família Anacardiaceae, constituída por árvores e arbustos tropicais, que apresentam ramos sempre providos de canais resiníferos e folhas alternadas, coriáceas, sem estípulas. É composta por mais de 60 gêneros e 400 espécies, entre elas se destacam mangas, cajás, aroeiras e cajus. O fruto é conhecido popularmente também como cajuzinho-do-cerrado ou cajuzinho-do-campo.
A espécie ocorre com freqüência em campo sujo e no cerrado, sendo as principais áreas de distribuição os estados de Rondônia, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
O fruto verdadeiro é uma núcula reniforme, com pericarpo duro e seco, de cor parda, alcançando o seu tamanho final antes mesmo do pedicelo se tornar espesso e modificado na forma de uma baga, varia de 1,5 cm a 2,5 cm de comprimento por 1,2 cm a 1,5 cm de largura, profundamente escavado na parte central. O pedúnculo (pseudofruto) é de cor avermelhada, com 3 cm a 4 cm de comprimento, sucoso e ácido.
A planta apresenta potencial medicinal e alimentar, podendo ser enquadrada no grupo das fruteiras tropicais. O pseudofruto, um pouco mais ácido que o cajueiro comum, e os frutos, são valorizados pelas populações locais como fonte alimentar. O óleo encontrado na castanha é corrosivo e volátil, contendo cardol e ácido anacárdico, considerados de uso medicinal, com ação antisséptica e cicatrizante.
A espécie é bastante produtiva, floresce de setembro a outubro e frutifica em novembro. Suas sementes germinam com facilidade e suas folhas, entretanto, apresentam-se bastante atacadas por fungos.
O cajuí é fonte alimentar de canídeos silvestres neotropicais, como a raposa-do-campo, que atua como agente dispersor em áreas mais secas do cerrado e que, por apresentar elevada freqüência de sementes intactas nas suas fezes durante diferentes períodos do ano, pode ser considerado um dos recolonizadores de áreas abertas por atividade humana.
O hábito rasteiro torna a espécie mais susceptível a ações antrópicas e ao fogo, quando comparado ao cajueiro comum (Anacardium occidentale L.), concorrendo com outras espécies ao título de espécie ameaçada de extinção.

FONTE : http://fruticultura.webnode.com.br


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