A informação teria chegado à imprensa
que o motim teria acabado no final da tarde, minutos depois que o
batalhão da Rone chegara à referida Penitenciária, onde houve revista na
parte externa dos pavilhões. A polícia também fez uma inspeção nos
pavilhões após o fim da rebelião, mas o ânimo dos detentos tornou a se
agitar no período da noite, obrigando os policiais adentrar no interior
dos pavilhões e averiguar sela por sela.
Ainda segundo a fonte, umas supostas facções criminosas ligada ao PCC
que integram vários presídios do Estado do Piauí, incluindo Esperantina,
estavam programando uma rebelião geral e os presidiários de Esperantina
teriam se antecipado, iniciando uma suposta briga entre detentos que
teria motivado o início da rebelião.
Os presos identificados apenas por apelidos, como Jojô, Nonatinho e
Cleiton, que foram feridos pelos próprios detentos durante a realização
do motim e um óbito identificado como Francisco Pereira Alves Neto, que
era natural da cidade de Barras que foi ferido com várias perfuradas de
vergalhão na região do peito, como mostra no vídeo nesta matéria.
O corpo do falecido só foi retirado do pavilhão só no final da tarde
desta quarta-feira(17), quando uma equipe de peritos do Instituto de
Medicina Legal – IML, chegaram na penitenciária para fazer os
procedimentos legais de translado do corpo.